As denúncias sob investigação abrangiam vários temas, incluindo a autorização de alegadas horas extraordinárias, o favorecimento na contratação a elementos da mesma cor partidária, adjudicação de obras do Município às mesmas empresas ou obras de remodelação sem licença.
Na sessão, o vice-presidente da Câmara, Nuno Piteira Lopes, fez um apelo contra "a forma suja de fazer política", condenado o impacto dessas acusações na vida profissional e familiar dos visados, instando ainda os autores das denúncias a “darem a cara” pelas acusações.
O vereador Alexandre Faria, do Partido Socialista, também manifestou apoio ao vice-presidente, felicitando-o e afirmando que o caso deve servir de "lição para quem tenta fazer da política algo que não é".
João Rodrigues dos Santos do Chega rotulou as acusações como conversas de "mesa de café" e "política mentirosa e cobarde". Por sua vez, José Duarte D’Almeida, do PSD expressou solidariedade com os envolvidos.
O presidente da Câmara, Carlos Carreiras, reiterou que as acusações tiveram origem em vereadores eleitos do PS e do PCP, recordando a ocorrência passada de casos similares. "À medida que vão ser desmontadas todas as mentiras, voltam-se novamente para outras mentiras", afirmou, acrescentando que estas situações afetam não só os visados, mas também as suas famílias e amigos.
O arquivamento do processo reforça a falta fundamento das denúncias, encerrando um período de sete anos de investigação.