A partir de quarta-feira, dia 4 de Novembro, Cascais será um dos concelhos assinalados a vermelho no "mapa Covid19". Essa situação, obriga a um acatar de novas regras impostas pelo governo.
Uma das medidas que tem merecido muitas criticas, tem sido o encerramento das feiras e dos mercados tradicionais. Esta situação ficou desde logo assinalada por Carlos Carreiras como "dramática", pois prejudica gravemente os vendedores, sendo que estes e as suas famílias são, na sua maioria, totalmente dependentes desta atividade.
Para além do edil cascalense, Nuno Piteira Lopes, vereador que tutela as actividades económicas, mostrou-se, na sua página de Facebook, muito critico desta nova obrigação, dizendo não perceber "onde é que a venda em mercado é mais perigosa que a venda em espaços comerciais", explicando que "na praça, a venda é feita em ambiente aberto, todos os produtos têm um circuito muito curto, na maioria dos casos directo, entre o produtor-consumidor, não havendo várias passagens por plataformas logísticas, milhares de quilómetros de transporte e dezenas de mãos na reposição de stock". Para além disso, conclui o vereador, "esta proibição, onde há dois pesos e duas medidas, demonstra que: ou o governo teve medo de afrontar os grandes, ou desconhece, por completo, a realidade das feiras e as dificuldades dos seus vendedores".
Por estes motivos, Carlos Carreiras e Piteira Lopes, iniciaram um processo de ajuda aos feirantes, que passará por comprar toda a mercadoria e preparar cabazes para as oferecer aos mais necessitados. Esta solução encontrada pelos autarcas, vem dar resposta a um problema social que se apresentava como muito grave.
