Debates no âmbito
da exposição "Habitar Cascais" promovem a reflexão sobre a temática
da Habitação.
“A habitação é um
tema central para o futuro do nosso país e para a qualidade de vida dos
portugueses.” Foi assim que Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara
Municipal de Cascais deu hoje, 28 de fevereiro, início à Conferência Habitar
Cascais, no espaço expositivo da Marina de Cascais, explicando a importância do
debate que ali iria ter lugar ao longo da manhã.
Uma conferência
com o propósito de refletir a temática da habitação em Cascais e no país,
tocando em pontos como o direito à habitação, as políticas públicas e o seu
impacte no mercado, e a evolução do parque habitacional como resposta às
necessidades da população.
“Em Cascais temos
vindo a implementar uma estratégia ambiciosa e robusta. Estamos a investir mais
de 350 milhões de euros com o objetivo de disponibilizar o maior número
possível de fogos para arrendamento acessível. […] Graças aos fundos do PRR e
ao apoio do governo, em Cascais temos previsto à data de hoje, e até 2028,
cerca de 3500 novas soluções de habitação. Estamos a reabilitar os fogos
devolutos, estamos a construir novas habitações públicas, estamos a estimular o
setor privado para a construção a custos controlados. Com estas medidas,
assumimos o compromisso de fixar os jovens e a classe média no nosso concelho,
estabilizando o mercado e promovendo o arrendamento cada vez mais justo e mais
equilibrado,” explicou o vice-presidente da autarquia.
Para além do
vice-presidente da autarquia, a abertura desta conferência coube a Patrícia
Gonçalves Costa, Secretária de Estado da Habitação.
“É importante
discutirmos a habitação. A habitação do que era, a habitação do que é e a
habitação do que tem de ser. Acima de tudo, percebermos como é que a casa se
pode transformar num direito fundamental, mas ao mesmo tempo, já todos
percebemos que a casa é mais do que isso, é também um motor de desenvolvimento
territorial e um pilar importante na coesão social que tanto precisamos,”
salientou a Secretária de Estado. “A habitação, para além de se consubstanciar
numa política pública, tem de ser um compromisso coletivo de todos os agentes
do setor público, do setor privado e do setor cooperativo, mas que chama também
a sociedade civil. Todos estes fóruns, todos estes debates, onde se fala de
habitação, é muito importante que a comunidade esteja presente para percebermos
todo o caminho que temos de fazer juntos,” afirmou ainda.