46 anos depois da grande Revolução dos Cravos, que afastou para sempre o fascismo da vida de todos os portugueses, vivemos esta data de uma forma diferente de até então. As cerimónias de Abril, ao contrário do que é tradição, não se realizaram - excepção feita na Assembleia da República - mas não deixaram de ser assinaladas com a devida importância pelas entidades e personalidades políticas. Foi assim no país, foi assim no nosso concelho.
Em Cascais, apesar de ter impedido qualquer cerimónia pública, Carlos Carreiras esteve muito activo no assinalar da data, fazendo ao longo do dia várias publicações nas suas redes sociais e partilhando um longo comunicado enaltecendo a Revolução. Imbuídos do espírito de Abril estiveram também os restantes vereadores executivos e as restantes forças políticas de Cascais. A excepção foi o movimento conotado à extrema-direita, Também és Cascais.
De João Sande e Castro e de Pedro Jordão, os dois líderes do movimento "extremista", nem uma palavra dedicada ao 25 de Abril foi publicada nas muitas páginas e grupos que gerem e onde são, habitualmente, muito activos.

Com as novas regras nos estabelecimentos de ensino, muitos alunos são obrigados a ficar em casa e a ter aulas através das várias plataformas digitais. Este novo paradigma veio dificultar o acompanhamento dos alunos em que seu agregado familiar tem menos posses financeiras. Para que estes não sejam prejudicados no seu processo de ensino, a Câmara Municipal de Cascais adquiriu vários tablets e vários aparelhos de acesso à internet para os atribuir aos quase 200 alunos do ensino secundário sinalizados.


