Este ano de mandato coincide com os 10 primeiros meses da Cascais 2018 (Capital Europeia da Juventude). Este evento, que Cascais recebe por mérito próprio, está a revelar-se um enorme sucesso de mobilização da juventude cascalense e não só. O Cascais 2018 tem sido um exemplo de boa organização e sofisticação, merecedor dos mais variados elogios.
Este primeiro ano de mandato de Carlos Carreiras e do seu executivo fica, também, marcado pelo combate. A “luta” que o autarca está a travar com a CP e, principalmente, com o Ministro Pedro Marques na defesa de melhores condições para a Linha de Cascais, tem liderado a atenção mediática e tem colocado a CP e o Governo de António Costa em autêntica tensão.
Ainda dentro da mobilidade, que é uma aposta deste executivo, foi neste ano que o MobiCascais passou a ser gratuito para os cidadãos sub-14. Foram também criadas novas linhas de busCas e abertas novas ciclovias, acompanhadas pelo aumento de meios operacionais (autocarros e bicicletas).
A cidadania também esteve em destaque. A aplicação City Points, que promove os bons hábitos urbanos, foi considerada no Wold Summit Awords, organizado pelas Nações Unidas, como uma das melhores aplicações móveis do mundo.
No que diz respeito à recuperação de património, este ano ficou marcado pela intervenção no Forte de Santo António, que se encontrava em elevado estado de degradação. Com esta recuperação, Cascais ganhou mais uma infraestrutura de relevo nacional.
Na cultura o grande destaque vai para o regresso do EDP Cool Jazz. Este que é, por muitos, considerado o melhor festival de jazz do país regressou a Cascais depois de alguns anos em Oeiras. Um regresso muito saudado pelos cascalenses, que aderiram em massa.
No desporto, onde Cascais é uma autarquia modelo, foram vários os eventos e competições que dinamizaram o concelho. O IronMan, o GFNY e o IberCup são apenas algumas das provas de enorme sucesso.
Na educação o grande destaque vai para a inauguração de uma das melhores e mais modernas universidades do mundo, a Nova SBE.
Já perto do final deste ano de mandato, a Proteção Civil foi posta à prova com um enorme incêndio que atacou o nosso Parque Natural. A resposta dada não podia ter sido melhor. Todos os meios operacionais foram acionados e devidamente articulados. Uma resposta extremamente positiva e que demonstrou que há uma grande organização na defesa do nosso território.
Mas nem tudo foi bom. Como pontos mais negativos deste ano destacam-se o impasse na reformulação da Linha de Cascais e o excesso de eventos no centro da Vila - responsáveis por alguns transtornos de trânsito ao fim-de-semana.
Para o próximo ano de mandato esperam-se alguns marcos importantes, como as obras de requalificação da Marina, a construção do Centro Judaico, a requalificação do Hospital Ortopédico José Almeida e, principalmente, a resolução da “novela” Linha de Cascais.
