Durante os meses de férias escolares, a autarquia cascalense apostou numa requalificação dos 35 espaços de ensino básico, tendo despendido nestas obras cerca de 2,5 Milhões de Euros. No entanto as novidades não se esgotam por aqui. É nas refeições onde as melhorias serão mais notórias, pois houve um reforço no investimento de cerca de 65% na confecção das refeições. A necessidade de melhorar neste capitulo surge, segundo Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, com o facto muitas crianças do município só terem na refeição servida na escola a principal ou melhor refeição do dia. Assim, segundo referiu o edil cascalense, surgiu a "preocupação para que as refeições tenham lógicas e estratégicas nutricionistas".
Para garantir maior qualidade dos pratos servidos, a CM Cascais, para além de cumprir as imposições do Ministério da Educação, passa a impedir o uso de fécula de batata nas sopas e obriga à utilização de azeite virgem na confecção das refeições e virgem extra no tempero de alimentos crus.
Para além disto, as refeições nas escolas terão de alternar entre carne (três dias) e peixe (dois dias), sem que se repitam na mesma semana. Duas vezes por semana, a carne terá de ser de "categoria talho", como bifes de alcatra, pojadouro e vazia, e, uma vez por semana, a refeição contém "peixe nobre" como pescada n.º 5, lombo de cherne, salmão ou bacalhau crescido.
Perante estas novas "regras", as empresas prestadoras deste serviço são obrigadas, por imposição da CMC, a reforçar em 10% o número de trabalhadores nas escolas do concelho.