Miguel Pinto Luz, vice-presidente da CM Cascais e destacado militante do PSD, assina um artigo de opinião no jornal Público onde levanta algumas questões sobre o momento político que Portugal vive, e faz um comparativo entre o nosso país e o resto da Europa.
No artigo intitulado "O Fim da História ao contrário", Miguel Pinto Luz faz um forte ataque às influencias que os partidos de "extrema-esquerda" têm sobre o actual governo, e questiona se este modelo de democracia, onde os partidos menos votados acabam por ter um peso para o qual não foram legitimados, será mesmo o melhor.
Neste artigo, Pinto Luz culpabiliza o PS e a "geringonça" de colocar o país num "congelador", desperdiçando os resultados dos sacrifícios, que diz terem sido necessários, que foram feitos na legislatura anterior.
Para o autarca cascalense, esta "imobilização" é inaceitável, pois, numa época em que "o mundo gira mais depressa, nós (Portugal) parámos num ponto em que a realidade não nos é favorável". Para MPL, esta "imobilização" que o Governo de António Costa está a promover, é responsável pela actual injustiça social que se vive no nosso país, onde "quem já está no elevador social não pára de subir, e quem não está, que espere pelo próximo – se ele algum dia passar!", refere.
Para o militante do PSD, este governo de esquerda "contribui para a desagregação da sociedade e promove as desigualdades e a menor coesão social dos últimos 40 anos".
No entanto, MLP não se fica só pelos partidos que sustentam este governo na Assembleia da República. Pede que todos os Partidos se actualizem ao novo mundo, e aponta o dedo aos políticos, dos vários espectros, que estão satisfeitos com os resultados do actual modelo social, acusando-os de serem os responsáveis pela manutenção de um sistema que considera ser "arrogante" e apenas capaz de "servir sempre os mesmos".
O artigo de Miguel Pinto Luz pode ser consultado na integra aqui.
