Perto de completar 52 anos de actividade, o Teatro Experimental de Cascais, apanhou um dos maiores sustos da sua história. Aquele que é uma das grandes referências culturais no concelho e no país, viu-lhe negada a atribuição de apoios estatais que são fundamentais para a sua manutenção e subsistência (ler mais aqui).
Poucos foram os que perceberam os motivos que levaram o governo liderado por António Costa a não atribuir os habituais subsídios ao TEC. Esse desconhecimento de razões levantou, logo desde a primeira hora, uma onda de solidariedade e de apoio por parte da comunidade cultural do concelho, como também por parte da autarquia.
Felizmente a pressão exercida deu os seus frutos e o governo viu-se "obrigado" a libertar novas verbas de apoio, contemplando, desta vez, o TEC.
Neste combate a esta injustiça, destacam-se dois nomes, Carlos Avilez, director do TEC, e Carlos Carreiras, Presidente da CM de Cascais. No entanto, uma das vozes mais criticas foi a de Nuno Piteira Lopes. O vereador social democrata aproveitou a sua página no Facebook para questionar a decisão tomada pelo governo e sublinhar a ausência, até então, de posição da actual vereadora socialista Gabriela Canavilhas, que, relembre-se, foi Ministra da Cultura no governo de José Sócrates e é, actualmente, deputada nacional na Assembleia da República.
