Segundo o comunicado que a própria ex-candidata do PS, Gabriela Canavilhas, fez questão de partilhar, o Partido Socialista de Cascais apresentou junto da Inspecção Geral das Finanças uma queixa por considerar que o edil cascalense, Carlos Carreiras, não cumpriu as leis ao não aceitar para agendamento de discussão a proposta socialista sobre o forte de Stº António da Barra. Obviamente que todas as propostas de agendamento devem de ser analisadas e, só se se adequarem, é que poderão ser aceites para discussão.
Ora bem, o que os socialistas pedem para o Forte é que nele se construa um Museu Histórico dedicado a Cascais e ao Estoril. No entanto esta proposta é desajustada, pois o compromisso que a autarquia tem assumido com Estado é de apenas um ano, e inclui os trabalhos de recuperação. Ou seja, não haveria tempo nem capacidade para montar um museu dentro desse espaço de temporal, como também não é certo que, depois deste ano, o Estado pretenda manter esse museu no futuro. Isto significa que se esse debate fosse aceite para reunião de Câmara, o mesmo seria inútil e um tremenda perda de tempo.
Para Carlos Carreiras estas queixas do PS e de Canavilhas servem apenas como "cortinas de fumo" para esconderem os graves problemas de desorganização que têm dentro de casa. O Presidente da autarquia vai ainda mais longe e acusa os socialistas de não terem aprendido a lição nas eleições, e continuarem a usar os tribunais, a Inspecção Geral das Finanças e outras entidades externas para tentarem fazer o que não conseguem através da competência: oposição.