Depois das acusações de Gabriela Canavilhas e do Secretário de Estado do Tesouro à CM de Cascais, Carlos Carreiras, Presidente da autarquia, não se poupou nas palavras e nas contas, fazendo um balanço que mostra que, no que toca a preservação do património, a autarquia tem feito muito mais que o Estado.
A polémica rebentou na Assembleia da República durante a discussão da autorização da exploração do Forte de Stº. António da Barra para a CMC. Já nessa altura a vereadora socialista e deputada na AR, Gabriela canavilhas, mostrou grande desconforto com esta autorização, sendo o principal rosto na tentativa de bloqueio. Passado 10 dias, é a vez do Secretário de Estado, Alvaro Novo, tecer duras críticas sobre este assunto, afirmando que a CM Cascais pouco fez pelo património.
A estas acusações Carlos Carreiras respondeu dizendo que as criticas são "infundadas" que "a autarquia faz muito mais pelo património público que o Estado", e rematou com um agradecimento à comunicação social que, segundo o edil, "foram alertados pelos cidadãos preocupados" e deram "relevo à situação em que se encontrava o Forte de Santo António".
Recorde-se que após a assinatura do acordo da cedência do Forte por um ano ao município de Cascais a autarquia já iniciou os trabalhos de manutenção e dinamização da fortificação, que estariam a cargo do Governo. A limpeza e desmatação do terreno foram iniciadas e retiraram do espaço, em três dias, “cerca de 65 toneladas de resíduos”, prosseguindo com a limpeza de graffiti sobre os azulejos.