Hoje em dia está mais fácil viajarmos pelo mundo, mas a mobilidade nos grandes centros urbanos está cada vez mais condicionada. Há, por isso, a obrigação de criar novas soluções de transporte, que sejam sustentáveis e capazes de dar resposta às mais variadas necessidades das pessoas.
Neste "combate" Cascais tem estado na "linha da frente", quer seja através da criação de um modelo inovador como a MobiCascais, quer seja na defesa de melhores transportes públicos na ligação do concelho a Lisboa, quer seja, também, na apresentação de novas infraestruturas de mobilidade.
Carlos Carreiras, Presidente da Câmara de Cascais, tem, por diversas vezes, trazido este debate para a praça pública, exigindo do poder central mais atenção para estas questões e em especial para a chamada "linha de Cascais". No seu artigo de opinião desta semana, no Jornal I, Carreiras apresenta uma nova solução o BRT (Bus Rapid Transit). O BTR é um autocarro que circula em linhas próprias, evitando assim as filas e o trânsito com que os autocarros "convencionais" se deparam - é algo muito semelhante ao metro de superfície. Este sistema já está implementado, com bons resultados, em cidades como Paris, Barcelona, Helsínquia e Rio de Janeiro é extremamente económico, amigo do ambiente e dos utentes com dificuldades motoras.
Carlos Carreiras, no seu artigo, aponta a A5 como principal eixo para o BTR, mas vê também com bons olhos outras soluções, desde que sirvam os interesses dos 3 concelhos (Cascais, Oeiras e Lisboa).
2018, segundo escreveu o edil cascalense, poderá ser um ano de grandes mudanças na mobilidade metropolitana. A bem de todos, oxalá que tenha razão.