10/04/25

Terreno vendido para o novo Hotel Hilton “cumpriu todos os requisitos legais e ambientais”

 

A construção da unidade hoteleira do grupo Hilton, na Parede, tem sido alvo de escrutínio, com alegados “favorecimentos” a serem investigados pelas autoridades.

O “Movimento Viva Cascais” considera que todo o processo foi realizado com “transparência e em defesa do interesse público”.

O terreno da polémica, com uma área total de 830 m2, não tem capacidade construtiva e foi vendido acima da avaliação de peritos independentes. Nenhum metro quadrado do hotel está a ser construído neste terreno, que representa apenas 5% de toda a área da operação urbanística.

Em termos de custos, além dos valores implícitos à construção do hotel e aquisição dos terrenos, o grupo Hilton decidiu ainda sujeitar a obra a uma certificação ambiental, que acresceu em 20% ao valor total previsto, garantindo que se encontrava em linha com os requisitos ambientais necessários. A este, ajuntou-se um contributo voluntário a rondar os 4,5 milhões de euros a uma universidade pública, como expressão de responsabilidade social da parte do grupo.

O projeto do novo Hotel Hilton demorou cerca de 15 anos em processo de licenciamento e respeita a lei e o ambiente.