Começam, cada vez mais, a surgir notícias da necessidade de muitos hospitais do país recorrerem ao uso arcas frigorificas para depositarem os corpos das vítimas que a COVID-19 levou. Esse facto, deve-se à incapacidade das morgues hospitalares em alojarem mais cadáveres.
Esta é uma situação dramática para a qual muitos não se prepararam e que agora, em contra-relógio, tentam resolver de forma apressada. Cascais, recorde-se, foi a primeira autarquia do país, já há largos meses, a adquirir este equipamento.
Ao lermos notícias destas, não podemos ficar indiferentes. Tal como não podemos ficar indiferentes à memória. Cascais não esquece um dos mais negros episódios da nossa democracia, quando um vereador eleito pelo PCP desejou a morte ao Presidente da Câmara numa caricatura mórbida de um dos dirigentes de "movimentos independentes".
Cascais não esquece que, como a memória da internet prova, grassa por entre partidos e movimentos da oposição, gente incompetente e impreparada para as circunstâncias. Gente que se regozija com o pior para os cascalenses para daí tirar dividendos políticos.
Gente que não está, não esteve e nunca estará à altura das circunstâncias ou das ambições dos cascalenses. Eles continuam por aí. Não nos esqueçamos dos seus nomes. Porque na CDU ou nos ditos movimentos independentes, eles vão continuar a procurar votos por entre o medo e a desgraça da nossa comunidade.
Felizmente, Cascais conta com uma autarquia que nos defende, que nos dá o melhor e que nos prepara para o pior.
