O negócio de aquisição de máscaras - que alertámos aqui - entra numa nova fase polémica. Ao que a SIC avança, as máscaras vendidas pelo ex-dirigente do PS Cascais, João Cordeiro, ao governo não estão certificadas, não podendo, por isso, serem utilizadas no combate à CIVID-19.
Esta é mais uma mancha num processo de ajuste directo que está a levantar bastante polémica. Os muitos milhões envolvidos aliando à falta de qualidade dos materiais e a demora na entrega, fazem deste negócio uma autêntica ruína para o erário público.
Basta olharmos para a aquisição feita pela Câmara de Cascais, há mais de um mês, e verificamos que a autarquia comprou muito melhor - mais barato, melhor qualidade e com entrega rápida.
Resta-nos esperar pelas críticas do PS Cascais e do jornal digital Cascais 24, que foram tão céleres a criticar a aquisição feita por Carlos Carreiras, mas que estão a ignorar por completo este acontecimento. Se no caso do PS Cascais é compreensível, no caso do Cascais 24 levanta algumas suspeitas de tendência - já é altura do seu director assumir como financia a sua actividade, pois as receitas publicitárias serão insuficientes para a sustentabilidade de qualquer trabalhador.