O movimento "independente" Também és Cascais insiste em demarcar-se dos dois partidos pelos quais concorreram nas últimas eleições autárquicas. No entanto, apesar de negarem com a maior das "naturalidades" as evidências, nada apaga a história. Este movimento só conseguiu ir a votos porque foram suportados por dois partidos, entre os quais o PDR liderado pelo ex-eurodeputado Marinho e Pinto. Sem este apoio, tal como aconteceu em 2013, onde foram detectadas graves irregularidades nas assinaturas apresentadas, o movimento do ex-vereador Sande e Castro e do "ambientalista de ocasião" Pedro Jordão, não teria qualquer hipótese de ir a sufrágio.
O Também és Cascais é, por isso, o único representante destas forças políticas no concelho.
Posto isto, ainda não percebemos a razão porque um movimento, que se quer fazer passar por ambientalista, não tenha retirado das ruas de Cascais os cartazes de propaganda ao antigo líder do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas, Pedro Pardal Henriques.
É de lamentar é que na sua cruzada "ambiental", não haja ninguém na coligação Também és Cascais que pegue no telefone e ligue ao companheiro de partido Pardal Henriques e lhe peça, de uma vez por todas, para limpar o lixo que espalhou pelo concelho.
