Está terminado o concurso público para a concessão dos transportes de Cascais e prevêem-se grandes mudanças.
Não é segredo para ninguém, a mobilidade é um problema com que Cascais se deparou há alguns anos. Felizmente, com a entrada do MobiCascais muitas das localidades que estavam "esquecidas" no concelho puderam ter acesso a transportes públicos. Reduziu-se, dessa forma, algumas das assimetrias existentes e aproximou-se o norte do concelho ao sul do mesmo.
No entanto a autarquia ainda não está satisfeita, e, na verdade, muito ainda há para fazer. Por esse motivo, o executivo liderado por Carlos Carreiras lançou um concurso público para a concessão dos transportes em Cascais.
Iniciado em Outubro do ano passado, este concurso tem um preço base de cerca de 152,8 milhões de euros e um prazo de sete anos (de 21,7 milhões de facturação anual para os operadores), renovável por mais três. No início, surgiram a concurso três concorrentes: a Ovnitur, empresa de um pequeno operador da região norte do país; a Martín, pertencente ao grupo espanhol Ruiz; e a Scotturb, empresa detida pela família do empresário Jacob Barata, que presta actualmente o serviço rodoviário de passageiros no concelho de Cascais.
Depois da análise das propostas, ao contrário do que se comentava, o júri considerou que a empresa espanhola apresentou melhores condições para assegurar este serviço.
Desta forma, com a saída da Scotturb, Cascais vai iniciar, muito em breve, um novo ciclo na mobilidade do concelho.