Tal como o Cascais em Reflexão avançou na semana passada, o ambiente que se vive no seio dos Bombeiros Voluntários da Parede é bastante tenso.
Toda esta situação foi despoletada pela tentativa de "assalto" ao poder poder executado pela antiga vereadora-socialista, Teresa Gago, com o alegado apoio do socialista João Cordeiro e do Vereador comunista Clemente Alves. - clique aqui para saber mais.
Agora esta novela ganha mais um novo capitulo. António Vicente Garcia Pina, até agora Presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), apontado como "cúmplice" nesta embrulhada, pediu a demissão deste órgão depois de ser confrontado pelo Presidente da Direcção destituído, Jorge Lourenço Martins, com 14 irregularidades que deixou passar.
Num email ao qual tivemos acesso, Jorge Lourenço Martins, apresentou ao então Presidente da MAG, de uma forma muito detalhada, as várias irregularidades neste processo. Se a informação que Jorge Martins expôs estiver correta, há vários membros que não estão em conformidade com os estatutos, começando logo pela sua líder, Teresa Gago. Segundo pudemos ler, a ex-Vereadora socialista, que foi admitida em 2010 só fez o seu primeiro pagamento de quotização no ano de 2018, tendo até então uma total inactividade, o que, pelo estatutos, a impede de assumir um lugar na direcção dos Bombeiros.
Perante tantas irregularidades, Jorge Lourenço Martins pediu que os estatutos se façam valer e que os infractores sejam punidos por desrespeito dos mesmos, o que poderá valer a expulsão de todos.
Em cima da mesa, está também a possibilidade de pedir um indemnização, com um valor superior a 50 mil euros, pelos graves danos na reputação causados a esta prestigiada Associação.
Depois da demissão de António Pina, que "permitiu" toda esta confusão, o processo fica entregue ao Vice-Presidente da MAG, Jorge Pires de Carvalho.
De relembrar que Jorge Lourenço Martins conta com o apoio de praticamente todos os elementos da corporação de bombeiros.